Por Marcelo Farinha - Canal RH
Pesquisa da Amcham-Brasil (Câmara Americana de Comércio) realizada com 80 executivos mostra que a convivência entre líderes de gerações diferentes ("baby boomers", X e Y) é motivo de conflito dentro das empresas. Do universo entrevistado, 75% afirma que sente dificuldades na convivência. Desses, 70% não fazem nada para melhorar a interação entre os gestores.
Pesquisa da Amcham-Brasil (Câmara Americana de Comércio) realizada com 80 executivos mostra que a convivência entre líderes de gerações diferentes ("baby boomers", X e Y) é motivo de conflito dentro das empresas. Do universo entrevistado, 75% afirma que sente dificuldades na convivência. Desses, 70% não fazem nada para melhorar a interação entre os gestores.
Eis aí o pulo do gato: interagir e usar a grande contraposição de características para trazer resultados finais surpreendentes. A chave é conhecer as especificidades de cada geração e, a partir daí, reconhecer limites, talentos e necessidades das pessoas. Ajustar de maneira que as diferenças se completem, criando uma fórmula que não some, mas multiplique conhecimento, inovação e talento individual.
O Banco Rural acreditou no sucesso da formação de um time heterogêneo, em relação à idade e disciplinas. E a mistura deu certo: hoje, o banco conta com lideranças e departamentos que possuem representantes de várias gerações. Um bom exemplo é o de Tecnologia da Informação (TI). Responsável por projetos como a transformação da instituição em um banco totalmente digitalizado e a customização de softwares de ponta, o time, composto por 82 pessoas de gerações diferentes, não só venceu os desafios tecnológicos como rompeu as barreiras impostas pela diversidade de idades.
A solução foi buscar a harmonia entre as gerações, substituindo o conflito pela conciliação. No caso específico da área de TI, o desafio do projeto acabou auxiliando ainda mais na integração das gerações.
Na equipe, há profissionais que conhecem a fundo a história corporativa da instituição, possuem uma experiência indispensável em processos bancários e imprimem velocidade nas tomadas de decisão, mas não necessariamente lidam com tecnologia. Esses são, na sua maioria, da geração X, assim como os especializados nos sistemas corporativos, que fazem a ponte entre o usuário final e os desenvolvedores da aplicação web. A geração Y está representada principalmente pelos web designers, que compreendem profundamente as novas tecnologias e os desafios do desenvolvimento. O resultado final foi um sistema que une a facilidade e agilidade do mundo web – a geração Y --, à segurança e controle necessários do mainframe – a geração X.
Os benefícios, nesse caso, são múltiplos: projetos analisados por seus mais diversos ângulos; ausência de limitações no uso de tecnologias, sejam clássicas ou modernas; redução de custos e prazos, proporcionada pela equação adequada entre experiência e energia; entre outros.
Com uma história de quase 50 anos, o Banco Rural sabe que precisa ser ágil, sólido e inovador. Ao mesclar as gerações, combinam-se conhecimentos diversos, formas de pensar e criar diferentes, sempre com um mesmo objetivo. Nesse caso, o de facilitar a vida dos clientes, com confiança e de forma amigável, além de reduzir custos internos e aumentar a produtividade.
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